Em apenas 10 anos, Laboratório da Ufal pioneirismo de AL em tecnologias de petróleo e gás

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Categoria: LCCV na mídia, LCCV News, Notícias Comentários: 0 Data de publicação: dezembro 6, 2019

Em apenas 10 anos, Laboratório da Ufal pioneirismo de AL em tecnologias de petróleo e gás

por Rodrigo Cavalcante em Agenda A

Quem entra no Laboratório de Computação e Visualização Científica (LCCV), no campus da Cidade Universitária, percebe logo a diferença. Não se trata apenas da diferença do prédio com arquitetura mais moderna que contrasta com a maioria dos blocos antigos da Ufal. Mas, também, da movimentação de equipes formadas não apenas por professores e estudantes de graduação e pós-graduação da Ufal, como de outros quase 50 pesquisadores contratados para desenvolver projetos que usam tecnologias de engenharia e mecânica computacional aplicada, principalmente, em áreas de Petróleo e Gás.

“O LCCV se tornou, ao longo dos seus dez anos de existência, um centro muito importante no desenvolvimento de pesquisas e softwares voltados para garantir a integridade de projetos de  engenharia naval para a área de produção off-shore de petróleo”, diz Heitor Araujo, consultor técnico aposentado do CENPES, maior centro de pesquisas da Petrobras com sede no Rio de Janeiro. “Essas soluções são essenciais para que se possa monitorar, por exemplo, estruturas de plataformas que precisam operar, sem falhas, durante um tempo de vida útil entre 20 a 30 anos”.

Heitor foi um dos pesquisadores que vieram de outros Estados  (entre outros 11 nomes da Petrobras) que desembarcaram em Maceió no final do mês passado em reuniões que marcaram os 10 anos do prédio do Laboratório. O prédio, contudo, foi apenas a concretização do projeto de um grupo de professores de Engenharia da Ufal que nasceu ainda no início dos anos 2000 com a missão de realizar na Ufal pesquisas como a de laboratórios como o Tecgraf, da Puc-Rio, onde alguns desses engenheiros atuaram na pós-graduação.

“Esse grupo acreditou que a Ufal poderia, sim, ter um laboratório de ponta na área de petróleo e gás”, diz o coordernador do LCCV e ex-secretário de Ciência e Tecnologia Eduardo Setton, um dos co-fundadores do LCCV ao lado dos professores Adeildo Ramos, Eduardo Nobre e Willian Lira. “E todo crescimento nesses dez anos só foi  porque, de fato, o laboratório produziu resultados”.

Desde então, estima-se que os projetos do LCCV foram responsáveis pela captação de mais de R$ 90 milhões em projetos – o que o torna, de longe, o laboratório que mais trouxe recursos para pesquisa na Ufal.

Com a perspectiva dos novos investimentos não apenas da Petrobras, mas de outras empresas, na exploração do pré-sal, o LCCV prepara-se agora para modernizar sua gestão com a missão de se tornar ainda mais competitivo na captação de novos projetos. “O grupo tem 20 anos, o prédio tem 10, mas já estamos com a cabeça nos próximos 20”, diz Setton. “E, para avançarmos ainda mais em um setor cada vez mais competitivo, temos que ter uma gestão cada vez mais ágil e eficiente para atender à demanda dos nossos clientes”.

De certa forma, o LCCV conseguiu algo que até pouco tempo parecia impossível: recolocar Alagoas na vanguarda da pesquisa de petróleo e gás. É que apesar de a história do petróleo ter nascido em Alagoas – mais precisamente, em Riacho Doce, onde jorrou pela primeira vez o primeiro jato de gás de petróleo no país, em 1936 –, essa saga sofreu um corte abrupto em 1970 quando a sede regional da Petrobras foi transferida para Aracaju após a descoberta de inúmeros campos petrolíferos no Estado vizinho de Sergipe.

E se as maiores e mais recentes reservas de petróleo da chamada Bacia Sergipe-Alagoas continuam a ser encontradas apenas na costa do Estado vizinho, ao menos o LCCV tem conseguido fazer com que Alagoas não saia do radar das de grandes pesquisas na área.

equipe LCCV

 

 

Fonte: agendaa.com.br

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